Sejá contra a discriminação. Somos todos iguais

Sejá contra a discriminação. Somos todos iguais

terça-feira, 6 de maio de 2008

Homossexuais

O preconceito:

Origem da proibição das relações homossexuais
Países com Leis que criminalizam a homossexualidade
Pena de morte
Prisão ou pena de morte
Prisão superior a 10 anos
Prisão inferior a 10 anos
Repressão por entidades oficiais
Serviço Militar

Cobatendo o preconceito:


Países com Leis de Direitos Civis aos homossexuais
Casamento civil
União Civil Registada
Leis de Coabitação Não Registada
Adoção por duas pessoas do mesmo sexo
Leis Anti-Discriminação
Reconhecimento para efeitos de Segurança Social
Serviço Militar

A discriminação

Como um dos mais problemáticos fenômenos sociais, a discriminação está mobilizando não só o governo, mas também boa parte da população num esforço para sua erradicação.
Pode-se afirmar que o preconceito acontece devido a diversos fatores.
As pessoas tendem a se acharem certas, cosiderando o diferente errado. Desse modo, alguns discriminam o próximo, porque sentem medo, nojo, raiva ou apenas discordam do jeito de ser do indivíduo.
Em consequência do preconceito, vê-se a todo instante atos violentos acontecendo. É inegável que a violência aumentou nos últimos anos. Ainda convém lembrar que não importa a cultura, todo ser humano possui sentimentos e com certeza sente tristeza e mágoa ao ser discriminado.
É de fundamental importância que todos tenham respeito pelo próximo. O governo com a ajuda da mídia deve tentar conscientizar a população do pecado que é a discriminação.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Entrevista: Flávio Jorge fala sobre discriminação racial no Brasil

Na entrevista abaixo, Flávio Jorge da Silva, diretor da Fundação Perseu Abramo e um dos dirigentes da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) fala sobre o racismo no Brasil e a luta pela sua superação.

O Brasil é racista?
Em meados da década de 1970, começa a ser organizado no Brasil aquilo que se denominou movimento negro contemporâneo, que tinha como principais objetivos a desmistificação do mito da democracia racial. Ou seja, aqueles militantes diziam que no Brasil existia racismo. Trinta anos depois, podemos afirmar que esse objetivo foi atingido. Hoje é impossível qualquer instituição continuar afirmando a inexistência do racismo no Brasil. Isso se comprova pelas inúmeras pesquisas realizadas, pelos trabalhos das universidades e pela próprio avanço do movimento negro no Brasil.

A pesquisa da Fundação Perseu Abramo apontava para a existência de um racismo velado no Brasil. Como isso pode ser detectado no dia a dia?
A pesquisa da Fundação Perseu Abramo é uma das mais importantes já realizadas no Brasil. Além de apontar os dados referentes ao racismo institucional existente no país, verificou também como os indivíduos reagem ao serem acusados de racistas. Essa reação se dá quando os indivíduos não admitem ser racistas. O racismo existe, mas não existem os racistas. Essa é a principal expressão do racismo cordial no nosso país.

O que o racismo pode acarretar para um um país?
Cerca de metade da população brasileira é negra. É impossível pensar um projeto de desenvolvimento para o nosso pais sem levar em consideração as desigualdades sócio-raciais que atingem a população brasileira.

No Brasil, quais são as conseqüências mais graves da prática do racismo?
Em 2008 completaremos 120 anos da abolição da escravatura no país. Essa constatação de que vivenciamos mais de 300 anos de existência de trabalho escravo em nosso país deixou graves seqüelas, que se expressam nas condições de trabalho e de vida da população negra.

O que falta fazer para que o Brasil supere essa situação?
É necessário que nossos governos reparem essa dívida que o país tem com a população negra através de políticas públicas de promoção da igualdade racial e de superação do racismo. Que nossos sindicatos, universidades e a sociedade brasileira em geral reconheçam que a luta contra o racismo não é responsabilidade apenas dos negros e negras, mas sim de toda a sociedade
brasileira.

Com a chegada de Lula ao governo, o que mudou? Quais ações foram colocadas em prática pelo governo Lula?
Em 21/03/2003, o governo Lula cria a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Um dos seus primeiros atos de governo foi a lei nº 10.639, que estabelece a necessidade de debate sobre a realidade e a história do povo negro em nosso país. A partir daí, importantes ações são desenvolvidas não só na educação, a exemplo do Prouni, que possibilita o acesso de estudantes negros e pobres oriundos de escolas publicas às universidades brasileiras, mas em diversas outras áreas. Outras importantes iniciativas são desenvolvidas nas áreas de saúde (adoção de políticas vinculadas ao sistema nacional de saúde dirigidas à população negra), da questão agrária (ampliação do reconhecimento das terras onde moram remanescentes de quilombos e ampliação da titulação de suas terras), entre outras.
É importante também a presença de representantes da população negra nos principais cargos de mando do país no primeiro governo Lula: a ministra Matilde Ribeiro, na Seppir, a ministra Marina Silva, no Meio Ambiente, o ministro Orlando Silva, nos Esportes, o ministro Gilberto Gil , na Cultura, e a ministra Benedita da Silva, no Desenvolvimento Social. Também foi indicado, pela primeira vez, um ministro negro para o STF, Joaquim Barbosa, o que é um fato inédito na história da república brasileira.

domingo, 27 de abril de 2008

Discriminação contra as mulheres

A violência contra as mulheres está estampada nos jornais - é uma questão social e de saúde pública, e uma das formas mais perversas de discriminação contra as mulheres. Fere os direitos humanos, destrói sonhos e afeta a dignidade. É a expressão mais clara da desigualdade social, racial e de poder entre homens e mulheres deixando visível a opressão social e as marcas físicas e psicológicas naquelas que representam a metade da população brasileira.
A violência não é só agressão física...ocorre nos espaços públicos e privados...é também psicológica e moral: agressões verbais reduzem a auto-estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis. É também uma questão de saúde: causa estresse e enfermidades crônicas. Quem vive uma situação de violência não tem margem de negociação e está mais susceptível de contrair o vírus HIV. A violência interfere na qualidade de vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade.
A violência ocorre, principalmente, na própria casa: lugar de afeto. A violência doméstica é a campeã entre todas e expressa a desigualdade de poder nas relações afetivas e sociais entre homens e mulheres.
No espaço do trabalho, ocorrem o assédio e a violência sexual seguidos pelo assédio moral que desqualifica o trabalho e desmoraliza a trabalhadora.
A violência Institucional faz parte das estatísticas. É praticada pelos funcionários que prestam serviços públicos quando são omissos e perpetuam a discriminação e a violência ao invés de proteger as mulheres vitimadas com atenção humanizada.
A violência patrimonial quando ocorre, dificulta a sobrevivência, o acesso da mulher ao trabalho, a documentos, a bens, a recursos econômicos ou direitos, ferindo sua autonomia.
Em todos estes casos a condição do “ser mulher” se soma à violência racial/étnica pois as mulheres negras são mais vítimas de homicídios, discriminação no trabalho, violência sexual, turismo sexual e tráfico de mulheres.



http://www.youtube.com/watch?v=ujm_ynowmb0

Poema

O homem e a mulher
Victor Hugo

O homem é a mais elevada das criaturas
A mulher o mais sublime dos ideais
Deus fez para o homem um trono
Para a mulher um altar
O trono exalta
O altar santifica.
O homem é o cérebro
A mulher o coração
O cérebro fabrica a luz
O coração fabrica o amor
A luz fecunda
O amor ressuscita.
O homem é gênio
A mulher é anjo
O gênio é imensurável
O anjo é indefinível
Contempla-se o infinito
Admira-se o inefável.
A aspiração do homem é a suprema glória
A aspiração da mulher é a virtude extrema
A glória faz o grande
A virtude, o divino.
O homem tem a supremacia
A mulher a preferência
A supremacia significa a força
A preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão
A mulher é invencível pelas lágrimas
A razão convence
As lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos
A mulher, de todos os martírios
O heroísmo enobrece
O martírio sublima.
O homem é um código
A mulher um evangelho
O código corrige
O evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo
A mulher é um sacrário
Ante o templo nos descobrimos
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa
A mulher sonha
Pensar é ter no crânio uma luz
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano
A mulher é um lago
O oceano tem a pérola que adorna
O lago a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa
A mulher o rouxinol que canta
Voar é conquistar o espaço
Cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol, a consciência
A mulher uma estrela, a esperança
O farol guia
A esperança salva
Enfim:
O homem está colocado onde termina a terra
E a mulher onde começa o céu.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Discriminação racial




O negro sempre foi considerado uma raça inferior e é o maior alvo da discriminação racial, uma grande prova disso foi a escravidão, onde os afro-descendentes foram considerados como objetos de comércio ,sem sentimentos ou valores simplismente por sua cor e cultura serem diferentes da dos seus colonizadores.O combustível que foi queimado para legitimar a escravidão colonial, antes de qualquer outro, foi o racismo. Ainda hoje o racismo perdura: no mercado de trabalho no que diz respeito as dificuldades de obter vagas para aquelas funções melhor remuneradas e valorizadas, mesmo que capacitado o negro é vetado, pois ainda parece ser posto em duvida a capacidade da raça de realizar atividades mais complexas. No campo da educação o que acontece é que as dificuldades dos pretos e pardos estão
associadas a aspectos que são específicos à sua realidade: desde a postura dos professores
quanto à sua educabilidade, passando pela baixa auto-estima; indo até a entrada precoce dos
mesmos no mercado de trabalho a fim de reforçar o magro orçamento familiar.Na violência policial a sociedade, como atestam inúmeros estudos, discrimina os pretos e pardos. Assim, é compreensível que as polícias reservem para estes a sua maior atenção.Todavia, o problema está no crucial fato de ser dramaticamente pior enfrentar um racista armado do que, por exemplo, um selecionador de pessoal que discrimine negro Na visão do discriminado,este pode desenvolver certos tipos de patologias, pois quando alguem é inferiorizado pela sua cor ou crença passa a desenvolver problemas pisicológicos com isso pode tornar-se mais violento
Lembrando que qualquer tipo de ato preconceituoso quanto a cor é uma discriminação racial, é um crime e deve ser combatido pela sociedade. Aquele que discrimina é na verdade o inferior,pois não sabe conviver com as diferenças e nem olha o que elas podem oferecer de bom.




http://www.youtube.com/watch?v=sLrWjhvCoW8

terça-feira, 22 de abril de 2008

O que é a discriminação?

A Discriminação é a denominação atribuída a uma ação ou omissão violadora do direito das pessoas com base em critérios injustificados e injustos tais como: raça, sexo, idade, crença, opção religiosa, nacionalidade.
A discriminação ocorre com maior freqüência contra a raça negra e mais precisamente em relação aos negros pobres, se agravando contra as mulheres, crianças e idosos negros e pobres.
Embora haja na nossa legislação diversas fontes e recursos de combate contra a discriminação e o racismo para que haja eficácia nessa batalha, é necessário a existência de uma consciência. Faz-se mister que aqueles que são discriminados estejam conscientes da discriminação sofrida e reajam de forma inequívoca contra seus discriminadores, inclusive denunciando-os à justiça.
Por outro lado, é necessário que o povo brasileiro crie uma consciência das discriminações que existem no Brasil, eis que, comumente a sociedade nega a ocorrência de discriminações atribuindo eventuais casos que caem no domínio público a comportamentos isolados de pessoas inescrupulosas.
Ocorre que, as discriminações existem e são reais e devem ser encaradas como fatos concretos que precisam ser combatidos e resolvidos, não bastando a mera maquiagem da realidade que por si só é discriminatória e corrobora para o crescimento do preconceito, do racismo, dos estereótipos e das discriminações sociais.
Artigo I:
"todos nascem livres e iguais em direitos e dignidade e que sendo dotados de consciência e razão devem agir de forma fraterna em relação aos outros."